Apr 27, 2024 Última Atualização em: 1:40 PM, Apr 18, 2024
Karine Moraes

Karine Moraes

Fundada em 24/01/1984, é uma associação de direito privado, representativa e orientadora, com fins não econômicos e congrega entidades representativas de aposentados, pensionistas e idosos, quaisquer que sejam as suas origens profissionais, tendo como foro, sede e administração a cidade de Porto Alegre – RS, com jurisdição em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul...

Inativos atingem 45% da força de trabalho em Porto Alegre

Mão de obra inativa soma atualmente 593 mil pessoas em Porto Alegre

Rafael Vigna

Mesmo com uma das melhores taxas de desemprego do País, Porto Alegre exibe um quadro formado pela rápida degradação do mercado de trabalho. Isso ocorre porque, nas últimas duas décadas, a mão de obra da cidade se tornou “envelhecida” e com um volume pesado de pessoas fora da curva de geração de riquezas.

Em 2015, os inativos já somam mais de 593 mil, uma fatia equivalente a 45% da composição do mercado de trabalho. Mudar a principal característica de um dos municípios brasileiros que converge mais rapidamente para o contexto de transição demográfica é um dos principais desafios para o futuro ambiente de emprego na Capital gaúcha. A avaliação é da pesquisadora do Dieese, Lúcia dos Santos Garcia.

Neste contexto, Lúcia revela que, em 1999, a taxa de desemprego da Capital era de 16%. Em 2014, o indicador foi reduzido a mínima de 4,9%. Mas, apenas no primeiro semestre deste ano, foi elevado a 6,7%. Com base nos dados de setembro, a taxa bateu em 7,5% - cerca de 3 pontos percentuais acima dos 4,4% registrados no mesmo período do ano passado.

Ainda assim, o índice pode ser considerado baixo, inclusive na comparação com países como Estados Unidos (5,9%), Japão (4,5%), França (10,8%) e Espanha (22%). Entretanto, Lúcia alerta que é um erro descolar os dados de sua realidade regional. “Não adianta comparar nossa região com a Europa. Se a nossa taxa é reduzida, não significa que deveremos ficar tranquilos em meio à tempestade. Até porque, a nossa taxa é baixa, mas não está relacionada com a nossa capacidade de geração de empregos. Pelo Contrário, é baixa quase exclusivamente pelo aumento do número de inativos”, resume Lúcia.

Um análise dos mais profunda dos dados é capaz de elucidar a questão. Em 1993, eram 530 mil pessoas ocupadas, 462 mil inativos e 63 mil desempregados. Em 2015, são 661 mil ocupados, 593 mil inativos e 47 mil desempregados. “Ao longo do tempo, a capacidade de desenvolver forças produtivas dentro de um sistema capitalista acaba gerando uma produção que vai além das necessidades de consumo. Ou seja, é um sistema cíclico que inclui as crises. A nossa geração teve 12 anos de bonança no cenário dos empregos. Agora, tudo mudou. Essa crise está aí e vai ficar por um bom tempo”, afirma.

O assunto foi um dos temas do 4° Fórum do Trabalho e Emprego de Porto Alegre, realizado na tarde de ontem. Na palestra de abertura do evento, o prefeito de Porto Alegre contribuiu com os debates ao fazer uma ampla análise da migração das vocações regionais produtivas.

Neste sentido, Fortunati avalia que o poder público possui relevância, não só para a atração de investimentos, capazes de gerar emprego e renda, mas também como um dos entes ofertantes de vagas, seja em saúde, educação, ou assistência social, entre outras áreas. “Quanto menor o município, maior a relevância das prefeituras nessa oferta de vagas. Entretanto, de cada R$ 100 arrecadado em tributos nas três esferas de administração (estados, municípios e União), somente R$ 18,00 chegam aos cofres dos 5.570 municípios no País”, comenta.

Fortunati também chamou a atenção para o dinamismo das atividades econômicas. Em 1985, por exemplo, ano em que ele presidiu o sindicato dos bancários de Porto Alegre, o Brasil possuía 800 mil bancários. Desde então, comenta o prefeito, as novas tecnologias da informação foram encampadas pelo setor financeiro que se tornou mais sólido e presente no cotidiano da população.

Por outro lado, os avanços não se traduziram no aumento da massa trabalhadora. Pelo contrário, atualmente, apenas 350 mil bancários, ou seja, menos da metade dos trabalhadores sustentam o mesmo segmento que exibe desempenhos cada vez mais expressivos. De acordo com Fortunati, não faltam exemplos semelhantes.

Entre eles, o prefeito destaca a perda da importância do setor calçadista para o desenvolvimento econômico do Vale dos Sinos, ou o abandono do 4ª Distrito de Porto Alegre pelas indústrias metalúrgicas e têxteis, instaladas na região até meados da década de 1970. “Esse é o mundo do trabalho. É algo dinâmico e que se altera de tempos em tempos”, resume.

Fonte: Jornal do Comércio

Leilão do imóvel do INSS Porto Alegre 

Leilão do imóvel pertencente ao INSS,  sito Avenida Alberto Bins nº 973 – 1º andar - Centro - Porto Alegre/RS, o qual ocorrerá em 15/12/2015.

Endereço: Avenida Alberto Bins nº 973 – 1º Andar

Área: 703,63 m²

Tipo de Ocupação: Conjunto Comercial

Preço mínimo à vista: R$ 1.080.000,00

Valor da Caução: R$ 54.000,00

Clique no link abaixo para o Aviso de Licitação, Edital e demais anexos.

Leilão Público INSS/POA

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Presidente da FETAPERGS participa de debate sobre as Políticas Públicas para o Idoso de Pelotas

O presidente da FETAPERGS José Pedro Kuhn e o 2º diretor Secretário Sérgio Vieira estiveram presentes na tarde de ontem (18) no Plenário da Câmara de Vereadores de Pelotas para participar de audiência para debater as “Políticas Públicas para o Idoso” do município.

A audiência foi promovida pelo Vereador e Presidente da Associação Beneficente de Aposentados e Pensionistas de Pelotas – ABAPP, Salvador Ribeiro. A plenária estava lotada e o evento foi um sucesso.  

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Câmara mantém veto ao reajuste dos aposentados pelo percentual do mínimo

A Câmara dos Deputados manteve o veto ao reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) pelo mesmo percentual aplicado ao salário mínimo. Houve 211 votos contrários ao veto e 160 a favor. O mínimo para derrubar o veto é de 257 votos.

Ao sancionar o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 672/15, convertendo-a na Lei 13.152/15, a presidente Dilma vetou a extensão da atual política de valorização do salário mínimo às aposentadorias e pensões maiores que um mínimo. Para o salário mínimo, a regra vigente foi prorrogada até 2019.

Dessa forma, aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo continuarão contando apenas com a reposição da inflação, sem nenhum ganho real.

Fonte: Câmara dos Deputados

O salário mínimo é reajustado pela variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

Paulo Paim: Em defesa da seguridade social

Ao longo dos últimos 20 anos venho defendendo e demonstrando que a Seguridade Social (Previdência, Assistência Social e Saúde) é superavitária. Os argumentos que tenho usado vão ao encontro de projetos que julgo necessários para a garantia dos direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Todos os governos que passaram pelo Planalto foram uníssonos ao dizer que a Seguridade é deficitária. Ledo engano. Há muita manipulação de números e dados.

Conforme a Associação dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), através do estudo ‘Análise da Seguridade Social 2014, não há déficit, e, sim, superávit. Vejamos:

Superávit em 2006: R$ 59,9 bilhões; 2007: R$ 72,6 bilhões; 2008: R$ 64,3 bi; 2009: R$ 32,7 bi; 2010: R$ 53,8 bi; 2011: R$ 75,7 bi; 2012: R$ 82.6 bi; 2013: R$ 76,2 bi; 2014: R$ 54 bi.

As contribuições, em 2014, somaram R$ 686 bilhões. Foram gastos R$ 394 bilhões com aposentadorias, pensões, auxílio-doença, salário maternidade, etc; R$ 38 bilhões com benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas); R$ 26 bilhões com benefícios de transferência de renda (Bolsa Família); R$ 94 bilhões com serviços, ações e programas de saúde (pagamento de médicos, enfermeiros, construção de hospitais, medicamentos, procedimentos); mais de R$ 50 bilhões utilizados com ações do FAT; mais de R$ 10 bilhões em ações da Seguridade Social utilizadas por diversos Ministérios e Secretarias; entre outros.

Os gastos com a Seguridade Social somaram, incluindo aí todo o orçamento, R$ 632 bilhões.  Sobraram, portanto, R$ 54 bilhões, os quais, em quase sua totalidade, foram desvinculados pela DRU (Desvinculação das Receitas da União).

Os dados da Anfip são esclarecedores e demonstram que a Seguridade Social é viável, tanto que, depois de 15 anos de muita luta, conseguimos derrubar o Fator Previdenciário, e aprovarmos a Fórmula 85/95.

Por uma questão de justiça, de desenvolvimento e de soberania nacional, a Seguridade Social tem totais condições de garantir o presente e o futuro, o bem-estar de milhões de trabalhadores e aposentados.

Muitas mentiras têm sido ditas como forma de manipulação e intimidação, ou seja, através do medo, de uma suposta “fratura exposta”, afiançar que a Seguridade Social corre grave risco; de que ela é o grande mal que atravanca o crescimento do Brasil. A quem interessa essa visão distorcida dos fatos?

Senador Paulo Paim (PT/RS)

Fonte: senadorpaulopaim

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